Senhores Associados e Filiados, proprietários de academia.

Mais um ano termina. Este em especial ficou marcado pela dificuldade financeira que nossos clientes tiveram e ainda têm, em virtude dos rumos que a economia do país. Claro que essas dificuldades foram sensivelmente sentidas em nossas empresas, reflexo da queda de movimento, o que provocou necessária contenção de despesas. Sentimos diretamente a queda de faturamento comprometendo a nossa receita. Muitos ficaram com os recursos diminuídos a ponto de ter que demitir funcionários em prol da manutenção do seu negócio e do emprego de tantos outros colaboradores. Algumas empresas, lamentavelmente, optaram por fechar. A verdade é que, viram-se obrigadas a interromper suas atividades, deixando muitos empregados, arrimos de família, sem trabalho.

Mas, a realidade é que o nosso setor foi um dos que mais cresceu no país, notadamente no Estado de São Paulo. Sem considerar as academias de clubes, as de condomínio e as iniciativas individuais autônomas, o SEEAATESP registrou um acréscimo de 5.000 empresas/academias, só na sua base territorial (ESP). O interesse do povo paulista pela atividade física aumentou consideravelmente. A divulgação da importância da atividade física tem ganho, cada vez mais, as manchetes dos jornais, revistas e dos programas televisivos. A classe médica não cansa de afirmar que o exercício é o melhor remédio para o ser humano, atuando como solução preventiva ao invés dos recursos curativos.

Isso traz duas situações importantes: 1º Bom porque tem mais gente interessada em entrar em forma; 2º O aumento da concorrência é significativo.

Todavia, preocupam algumas iniciativas dos legisladores. Desinformados ou orientados por lobistas de certas categorias, eles insistem em criar leis e obrigações inadequadas às nossas empresas sem sequer uma conversa prévia, causando desconforto administrativo, revolta do empresariado e, ainda, onerando os sindicatos e associações, para a defensa dos nossos interesses.

São projetos de lei para que haja médico responsável pela academia, fisioterapeuta como responsável técnico, sala de primeiro socorros ou salva vidas em piscinas de iniciação ao esporte. Somam-se a antigos temas como ECAD, Atestado Médico, Acessibilidade, Lei do Personal, entre outros. Além de ter o rótulo de comerciante de anabolizantes a nos perseguir por conta de uns poucos irresponsáveis que deveriam ser mais fiscalizados pelo CREF ou pela ANVISA, ao invés de incomodar quem busca servir o cliente com lisura e honestidade. Não teremos paz administrativa se não nos unirmos e trabalharmos com seriedade.

É preciso fazer um alerta! Para uma prestação de serviços eficiente e eficaz é necessário que o empresariado preocupe-se sempre, e cada vez mais, com a qualidade do atendimento. Somente com Profissionais de Educação Física experimentados e qualificados é que daremos ao cliente o retorno esperado. Caso contrário haveremos de sucumbir em virtude da propaganda negativa automática que nos atingirá. Isto porque, um cliente insatisfeito faz questão de propagar o seu incomodo ao maior número de pessoas a seu redor.

E a lesão? Por executar exercícios de maneira inadequada, uma realidade, estaremos provocando micro lesões que, com o passar do tempo, podem tornar-se mais sérias ou mesmo permanentes. Se isso acontecer com as nossas empresas, alimentaremos consultórios médicos, clínicas de recuperação e de fisioterapia.

O setor cresceu e exige um maior profissionalismo, que começa na gestão da academia

Prepare-se! O crescer da concorrência deve ser encarado como uma oportunidade para melhorar, inovar e fazer o seu empreendimento evoluir.

Aproveite a oportunidade para mostrar que sua empresa/academia está na vanguarda dos acontecimentos e preparada para receber a clientela carente de atenção, de bom condicionamento físico, saúde e espera de nossas empresas o apropriado profissionalismo.

Feliz Natal e bons negócios em 2017!